sexta-feira, 4 de abril de 2008

Multidimensionalidade.

Existem várias dimensões. A primeira (um ponto), a segunda (um plano), a terceira (um espaço), a quarta (um tempo + espaço) e outras que ainda não conseguimos interpretar cientificamente. De uma delas, somente conseguimos ver as inferiores e a própria. Isto é, na segunda dimensão somente conseguimos ver a primeira e a segunda, na terceira, a primeira a segunda e a terceira, e assim sucessivamente.
Imagine que estamos numa dimensão superior (a quinta por exemplo) a nossa forma não seria possível de ser interpretada na terceira uma vez que o que se veria seria uma forma tridimensional, uma parte do todo mas não o todo.
Quando falo de muldimensionalidade, relembro-me sempre de uma hipótese científica que existe em relação à gravidade.
Há algum tempo atrás, foram descobertos vários campos que através de energia atraíam ou repeliam corpos. Esses campos (eléctrico, magnético e gravítico sem falar dos campos a nível atómicos descobertos posteriormente) demonstravam ter uma relação entre eles que poderia formar uma espécie de super-campo que formou a probabilidade de teoria do campo unificado. Essa possibilidade surgiu depois de se perceber que o campo eléctrico e magnético estavam correlacionados e a partir daí, tentou-se de alguma forma encontrar um padrão entre as fórmulas físicas de todos para encontrar a tal teoria dos campos unificados. Infelizmente, o campo gravítico não encaixava. As fórmulas não tinham formas de se poder relacionar.
Há pouco tempo, surgiu uma nova possibilidade: “se existirem várias dimensões, seria possível que o campo gravítico tivesse uma parte na terceira dimensão e outra noutras?” Neste momento, está a ser estudado essa possibilidade que leva a acreditar que uma grande parte desse campo está inatingível, pelo menos por enquanto.
A pergunta que quero fazer depois de expor esta não tão breve história física é: “Se existirem várias dimensões, seria possível o corpo humano ter uma parte na terceira dimensão e outra noutras?”
O que quero deixar em aberto é: será o sonho a nossa parte que viaja no meio de outros universos? Se viajamos noutros universos ou dimensões, isso quererá dizer que a afirmação “what you see is what you get” se tornou somente uma parte do todo.
Portanto e partindo de todos essas possibilidades, pergunto: porque nos é tão difícil acreditar e ter fé na nossa espiritualidade? Talvez a lembrança de outros tempos tenha corrompido a palavra. Mas será a espiritualidade de hoje, a espiritualidade de ontem?

Sem comentários: