quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

O espaço/tempo.

(Teoria de Newton versus Einstein)

Falar do espaço só se torna completo e coerente quando se fala do tempo. Ambos estes eixos, associados a mais dois, criam a 4ªdimensão já conhecida e comprovada por cientistas e são a realidade como a conhecemos.
Depois da teoria da relatividade (e=mc²) pesquisada e elaborada pelo Albert Einstein, começaram a surgir dúvidas em relação a linearidade do tempo e do espaço. Esta teoria vem contrariar a teoria recta e línea de newton (F= ma) (ver imagem) que de alguma forma afirmava que tudo o que se vê é tudo o que existe considerando que o tempo e o espaço são lineares e constantes.
Acharmos, hoje, que o passado vem antes do presente que por sua vez vem antes do futuro acaba por começar a originar dúvidas de consistência na comunidade científica que estão, ainda hoje, a criar novas teorias, frutos da mente brilhante deste génio (Einstein) do século 20.
Quanto ao espaço, acaba por ser somente uma interpretação do nosso cérebro que analisa uma série de bits de informação que conseguimos apreender e compreender visivelmente que é uma ínfima parte de toda a informação existente à nossa volta. De acordo com a teoria, ele também não é fixo. Pelas equações, percebemos que a matéria não somente é um quociente de uma força sobre uma aceleração como também pode ser o quociente entre a energia sobre a velocidade da luz ao quadrado ( m = e/c² e m = f/a). Por outras palavras, a matéria é também fruto de energia. Em dados concretos, através de energia, podemos criar matéria. Isto leva-nos a pensar um pouco mais sobre a consistência da matéria sempre arduamente defendida até bem pouco tempo.
Resumindo, a teoria da relatividade fala na extensão/contracção de tanto o espaço e o tempo quando em movimento à velocidade da luz.
Se achávamos que o espaço e o tempo eram dados adquiridos abrangendo tudo o que existe, hoje esta realidade já não é tão viável e tornou-se fruto do imaginário de alguns (irónico não).

A pergunta que coloco a todos: será que tudo o que vemos é realmente tudo o que existe?

Recomendo alguma literatura interessante acerca deste assunto:
Echkart Toole - "O poder do agora"
Acrescentarei mais títulos mais à frente.

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