quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Como tudo começou...


Imagine-se num quarto todo branco, sem qualquer ponto de referência. Sem portas, sem janelas, sem cantos, nada. Alguns, como eu, consideram que ao fim de algum tempo num espaço deste, a sua identidade pode ser perdida por falta de possibilidades de comparação. Alguém nestas condições saberá decerto que existe e está vivo, uma vez que continua a sentir, mas poderá esquecer-se do que o define passado um longo período sem estímulos.
Se se colocar um ponto negro na parede, já terá possibilidade de se comparar, em tamanho, em forma, em cor. Com este ponto, já começa por se definir como Ser.
Esta história é contada para tentar demonstrar como tudo poderá ter começado.
No início, o Tudo e o Nada era Um, formando o TODO. Uma vez que era o TODO, não existia nenhuma forma de se comparar para se ter consciência do seu SER. Para tal, o TODO foi dividido em dois, o Tudo e o Nada, para se conseguir entender a Si próprio.
É claro que esta definição não está completa sem falar de outros conceitos que irei abordar em posts futuros.

Esta será a definição mais resumida para explicar como vejo a formação do Universo. Para quem estiver interessado, estou disponível a responder as suas questões.

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