segunda-feira, 3 de março de 2008

A matéria.

Como já referido no post sobre espaço/tempo, a matéria como a definimos não existe como a conhecemos. Isto é, tudo o que vemos é realmente uma simples interpretação de impulsos eléctricos, por outras palavras, não é sólido nem consistente.

Até pouco tempo atrás, a comunidade científica acreditava que a partícula mais pequena existente era o âtomo sendo este uma partícula sólida e única. À medida que os microscópios evoluiram, descobrimos que sempre que se dividia a matéria até a sua mais ínfima parte, outra partícula mais pequena existia. Em breve, chegou-se a conclusão que a unidade da matéria poderá ser uma onda ou uma membrana (teoria das cordas ainda hoje em análise).

A conclusão que se pode tirar é que até a matéria poderá não ser bem o que parece, algo fixo , sólido e imutável, sobretudo se olharmos para um objecto num determinado período de tempo (por exemplo a erosão das rochas). A questão que este conceito me levou a colocar é: se nem tudo o que parece é realmente o que sempre foi, como se pode acreditar que um ser humano, uma relação, o dinheiro e tudo o que queremos fixo e estável, o pode ser sem haver mudanças e adaptação?

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